Ideias para negócios

10 coisas que Lisboa não tem… e devia ter

WHOLE FOODS É um daqueles conceitos que invejamos quando vamos a Inglaterra e aos Estados Unidos. Uma cadeia de supermercados biológicos como deve ser. Onde compramos legumes que cresceram sem aditivos, o leite da vaca que se alimentou em solos biológicos, um champô de origem natural e ainda levamos biscoitos para o cão. Orgânicos, claro está. Na Whole Foods há ainda refeições pré-cozinhadas, um restaurante e muitas explicações sobre o que faz bem à saúde.

RESTAURANTES DIGITAIS Se a moda pegar, já não vai ter de passar uma refeição inteira a acenar aos empregados. Com os menus electrónicos pode navegar na ementa até encontrar o prato certo. Um ecrã para cada mesa, com fotografias detalhadas, informações sobre a origem dos produtos e conselhos sobre vinhos que conjugam com a comida pedida. Se sobrar tempo ou estiver sozinho, pode jogar uma partida de xadrez ou Tetris. Cidades como Londres, São Paulo e Tel Aviv já aderiram, mas o alemão Baggers foi mais longe. Dispensou os empregados e montou uma pista de carrinhos pela qual envia os pratos para a mesa.

WAGAMAMA Uma cadeia de restaurantes inglesa, com origem asiática, onde a palavra de ordem é Noodles. Esses mesmos, os fios de massa (fininhos ou grossinhos) que alimentam os orientais. No Wagamama pode comê-los com tudo, ou optar pelos arrozes, as saladas e os pratos com pato, camarão e tofu. O conceito, baseado em servir comida boa e nutritiva num espaço simples (a fazer lembrar um bar), não tem porque falhar em Lisboa. É levar o nome à letra, (Wagamama significa teimoso e obstinado em japonês) e esperar pelo franchising.

VENDER DECORAÇÃO “Confere aí a conta: couvert, duas cervejas, um bitoque, uma omeleta, dois cafés, quatro pratos, um quadro e duas cadeiras”. Leu bem. Um restaurante onde pode comprar os copos, os talheres, as travessas. Toda a loiça que usou, ou melhor, igual à que usou. E porque há restaurantes que estão mesmo bem decorados, os mãos largas podem levar o estilo para casa. Queremos espaços que vendam também os móveis e os quadros das paredes. O Brasil já implementou a tendência. Podemos inverter papéis e desta vez deixar-nos colonizar.

RESTAURANTES COM PÁTIO PARA CÃES Era mudar a lei, aproveitar o quintal lá atrás e contratar um dogsitter. Três premissas necessárias para que os cães lisboetas pudessem acompanhar os donos à hora da refeição. Nos Estados Unidos, alguns espaços já têm pátios interiores onde os cães ficam à guarda de uma pessoa. Não há espaço para dar ração (só água) e é claro que nenhum prato pode passar pelo pátio. Mas funciona.

RESTAURANTES VIETNAMITAS No que toca à comida asiática, já contamos com uma lista aceitável. Chineses, japoneses, nepaleses, indianos, tailandeses... mas ainda faz falta um vietnamita. Dos mais típicos, com a verdadeira cozinha do país. Mais verde, mais fresca e também mais picante. Pedimos pato, frango, sabores agridoces e muita opção vegetariana. Sem esquecer a fusão entre os sabores chineses e franceses. Já agora, podia seguir a tendência de alguns espaços no estrangeiro e deixar-nos levar as próprias bebidas.

DOGGY BAG PARA VINHOS Poupamos na garrafa de vinho e pedimos só um copo. Mas antes de terminar o prato principal, já não resta nem um golo. E pedir uma garrafa é um exagero. Tal como as embalagens conhecidas como doggy bags, para levar os restos de comida, queremos o mesmo sistema para o vinho. As garrafas são vedadas com nova rolha, postas dentro de um saco e podem ser bebidas nos dias seguintes. Se alguns países estrangeiros já têm (incluindo a purista França), porque não nós?

BAR SELF SERVICE O conceito é tão simples quanto prático: um frigorífico recheado de garrafas, de onde o cliente retira as próprias bebidas. A ideia nasceu em Amesterdão, com o Minibar: um espaço onde uma das paredes é forrada com 45 pequenos frigoríficos de portas transparentes. Partindo da ideia dos mini-bares dos quartos de hotel, a cada cliente é dada uma chave correspondente a um dos frigoríficos. E no final paga a conta. Para acompanhar, os snacks são de borla.

RESTAURANTES PARA CRIANÇAS Não aqueles onde há dois baloiços para entreter dez crianças ao mesmo tempo. Aí, a berraria ainda é pior. Restaurantes exclusivos para os miúdos. Onde as mesas e cadeiras são feitas ao tamanho, há espaço de sobra para brincar, já que todo o restaurante serve de playground. E há quem olhe pelas crianças, obviamente. Um exemplo perfeito é o sul-coreano Kids Café Piccolo, que tem uma biblioteca, uma loja e um mini ginásio feito à medida dos mais pequenos. Seria um sucesso.

RESTAURANTES DESPORTIVOS Federer passou às meias-finais do Wimbledon. Valentino Rossi conseguiu mais uma Pole Position. O Liverpool marcou o terceiro golo. A informação chegou ao mesmo tempo a todos os que estavam sentados no The Sports Cafe, em Glasgow. Com mais de 70 ecrãs, não foi difícil. Devíamos ter o mesmo em Lisboa. Um restaurante dedicado às várias modalidades desportivas e ao futebol de vários países, de preferência com ecrãs sintonizados no canal escolhido pelo cliente (para evitar a confusão que se vê na imagem...).

Timeout, terça-feira, 12 de Janeiro de 2010

4 Response to Ideias para negócios

11 de agosto de 2010 às 18:13

Wagamama parece fixe, mas parece-me que podia ser melhor :p

11 de agosto de 2010 às 19:31

bom, gosto do 1, do 2 , o 4 ja ha cá.
o 5 n funciona cá, caguei po 6 e gosto do 7.
o 8 e 9 tb me agradam .

em qual nos vamos meter ? :P

13 de agosto de 2010 às 15:58

No 2! ou o 8.

17 de agosto de 2010 às 14:54

ja ficava contente com um que fosse proibido a criancinhas que choram, berram e metem as maozinhas nos pratos!
Marluce, a anti-pequeninos!

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